sábado, 1 de julho de 2017

Minha História


Inicio este Blog contando um pouquinho da minha vida antes do acontecido...

Tive uma infância maravilhosa! Eu e minha mãe Márcia Marques Cruz morávamos com meus avós e nunca me faltou nada: estudei nas melhores escolas, aprendi a nadar com 3 anos, fiz sapateado, equitação e volteio. Sou apaixonada por cavalos, adoro desenhar e amava ficar na água, nadar, brincar...íamos constantemente para Maresias.

Quando eu tinha 14 anos, minha mãe se casou com Marcelo Zampieri e, 2 anos depois, veio minha irmã Mariah.
Em meados de 2009, minha família se mudou para Águas de São Pedro mas eu preferi ficar com meus avós. Não queria mudar de faculdade - tinha escolhido estudar Direito, embora meus planos nunca tenham passado nem perto disso, pois sempre tive como sonho a arte - e também fazia estágio e não queria parar.
Em 2010, com 22 anos, eu já estava no 3º ano do curso e fazia estágio havia um ano no Juizado Especial Cível em São Paulo.
Fui passar as férias de julho na casa da minha mãe em Águas de São Pedro e, logo que cheguei, minha mãe percebeu que eu estava andando meio atrapalhada, tipo perdendo o equilíbrio. Eu lhe disse que tinha machucado o pé, por isso estava andando daquele jeito. Passei os 20 dias sem muito caminhar para ninguém me encher o saco.
Quando voltei para São Paulo, minha mãe pediu para que eu caminhasse mais porque era falta de exercício. Então peguei minha avó e fomos caminhar na praça. Tomei um tombo que me esborrachei. Aí começou o meu calvário.
Fui ao ortopedista porque havia batido o joelho, graças a Deus não quebrei nada, mas sentia um peso grande na panturrilha , como se estivesse usando uma tornozeleira de 4 kg em cada perna, e tontura.
Recorri então a Cecilia Monte Alegre (Ciça), minha amiga, pessoa maravilhosa que participou da minha infância e me incentivou a desenhar cada vez mais. Seu pai, Dr. Afonso, era excelente otorrino, pessoa maravilhosa, quem sabe eu não estivesse com labirintite, né?
Pois é, eu estava com uma pequena inflamação, foi tratada, mas como a tontura continuava, fui ao vascular, e nada, a coisa só piorando, já era setembro e eu andava agora escorada pelas paredes. Minha mãe conversou com minha prima Eliana, psicóloga (pessoa fantástica, de coração enorme) a meu respeito, porque eu já estava achando que tinha uma doença que ninguém conhecia e ia morrer, tinha que ir a uma psicóloga para por para fora tudo o que eu estava sentindo naquele momento...e também ela deu a ideia de falar com outro primo, o Dr José Roberto (Betinho) para fazer uma tomografia do crânio e ver se tinha ou não alguma coisa rssss…. É rir para não chorar… A tomografia foi feita, e nada, tudo em ordem.
Foi aí que a Eliana conversou com uma prima dela, a Dra. Marília (ela é um dos motivos do meu nome e uma profissional extremamente competente). Ela marcou uma consulta com um neurocirurgião americano que estava fazendo pesquisa sobre partes motoras superior e inferior do corpo. Fui à consulta, fizeram ressonância da coluna, onde foi constatada uma pequena inflamação. Não era tumor, então teria que passar por um neurologista. Como estava na Santa Casa, ficamos aguardando o agendamento. Já era dezembro, eu já subia as escadas da casa da minha avó sentada e minha mãe pediu para minha avó alugar uma cadeira de rodas para eu poder terminar o ano na faculdade.
Passaram-se dois meses, já era fim de fevereiro, e a consulta ainda não tinha sido agendada.
Foi aí que minha tia Miriam (Mimi), marcou consulta com o Dr. Charles Peter Tilbery no Hospital Albert Einstein. Fomos à consulta com uma penca de exames...nunca havia ficado doente e de repente estou numa cadeira de rodas com alguma coisa que médico nenhum descobria, estava definhando a cada dia. Ele olhou todos os exames e pediu que me levassem na sexta-feira (a consulta foi numa segunda) para a Santa Casa pois eu iria ser internada e fazer uma série de exames para poder chegar a um diagnóstico. E fomos para lá, eu, minha mãe, minha tia Mimi e minha avó. Fiquei internada 10 dias, fiz ressonância quase que do corpo todo, com contraste, sem contraste, exame de líquor, sangue, urina, vitaminas e nem sei mais o quê. Até que no 4º dia, o Dr. Charles (considero como um dos meus anjos da guarda até hoje) e sua equipe entram no quarto e dizem que já têm o diagnóstico : Esclerose Múltipla. MEU MUNDO CAIU.

Não fazíamos a menor ideia do que era, ele foi explicando para a minha mãe a doença. Simplificando: “A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares, não tem cura”.

E eu ali desacreditada (literalmente de tudo), na cama, já nem conseguia mais mexer as pernas. Chorei, e até hoje não sei se de felicidade, porque pelo menos eu já sabia que não ia morrer mais, ou se de tristeza, por saber que não tem cura. Ele falou sobre o tratamento e a pulsoterapia que eu iria fazer para poder tentar reverter uma parte da lesão, causada pelo primeiro surto que tive, havia oito meses, que atingiu os membros inferiores. Em todo esse período, foi um sofrimento para toda a minha família, meus avós estavam se entristecendo mais a cada dia.
Desse dia em diante minha vida mudou. Não poderia mais continuar a faculdade de Direito pois o estresse leva ao surto e eu já tinha um enorme problema para resolver, não teria condições de resolver o problema dos outros, né? É muita carga rssss….
Após sair da internação, recebi a visita da minha amiga-irmã Priscila Henriques que nunca me deixa se sentir só.
Fiz fisioterapia na Santa Casa 3 vezes na semana, e em 4 meses consegui sair da cadeira de rodas e andar de bengala, a qual me acompanhou por 2 longos anos.
Com um ano andando de bengala, digo andando mas na realidade eu não ia e não queria ir para lugar nenhum e , dia sim, dia não, tomando medicamento que me deixava com febre de 40º e provocava vômitos (isso também por 2 longos anos), fui morar com minha mãe em Águas de São Pedro.
Logo que cheguei, minha mãe me deu a notícia de que eu daria aula de Inglês voluntária para as crianças do 1º ao 5 º ano do Programa Educacional Girassol. Agradeço a Mônica De Mitry que me deu a oportunidade.
Falei para mamãe que ela estava louca, que eu nunca gostei de criança, não tinha jeito para me comunicar com elas, não ia dar certo. Massss... como ela já havia se comprometido, lá fui eu de bengala e tudo dar aula. E não é que eu amei? Foi superdivertido, no intervalo eles queriam saber porque eu usava a bengala, se eu tinha sofrido um acidente, etc. Achei uma luzinha no fim do túnel. Dei aula para eles de setembro a dezembro e, por conta disso, começaram a aparecer crianças querendo aula particular de Inglês.
Cheguei a dar aula na Tia Leninha (um amor de pessoa), escola particular em São Pedro, para os alunos do 6º ao 9º ano. Comecei então a me dedicar a estudar, estudar, estudar, estudar e a dar aulas. Fiz nessa época algumas aulas de hidroginástica com a professora, técnica e amiga Simone Fachi.
Exatamente com 2 anos de bengala, tive outro surto e novamente foram atingidos os membros inferiores, ou seja, as pernas. Dessa vez não teve jeito, parei na cadeira de rodas. Agora eu já não andava mais, não sentia mais as minhas pernas, tinha incontinência, precisava de ajuda o tempo todo. Mas mesmo sendo cadeirante, continuei a dar aulas na escola até o final do ano e particular em casa. Começou a ficar muito puxado e decidi ficar somente dando aulas em casa.
Graças a Deus, anjos sempre apareceram ao longo da minha vida, primeiro foi a Nanci Tomsic, vinha uma vez por semana fazer massagem, hummmm... que delícia, a massagem e a companhia; aí a Nathalia Badra me indicou outro anjo, a Denise Borges, fisioterapeuta e amiga, muito divertida. Trabalhou por 20 anos na AACD e com toda a sua experiência ajudou a minha mãe, ensinando como me colocar e tirar do carro com mais facilidade, como me colocar na cama etc. Desde então faço Fisio com ela, para mim, dia muito esperado, pois é quando tenho vontade de sair!
Quando comecei a fisio, eu dormia com as pernas presas na cama pois tinha movimentos involuntários: as pernas subiam e eu não conseguia fazê-las descer, meu tronco não parava, eu ia de um lado para o outro sem conseguir controlar. Hoje minhas pernas estão mais comportadas... rssss... não dormem mais amarradas, e minha coluna eu já consigo controlar (vejam vídeo na academia). Outro anjo é a Aline Ingridy Costa do apiário Bella Flora, que faz apiterapia e acupuntura. Vinha em casa uma vez por semana fazer aplicação de abelha. Cheguei a tomar 30 picadas...rssss... entre as pernas, na coluna e na cabeça, e foi isso que vez com que minha sensibilidade nas pernas voltasse e fez parar a incontinência. Fiz tratamento com Vitamina D também, mas essa não me fez muito bem, me sentia fraca.
Minha mãe, desde que fui diagnosticada, pesquisa sobre a doença procurando alternativas médicas, estudos, enfim, tudo relacionado.
Ano passado tive outro surto, dessa vez foi no olho esquerdo, fiquei com nistagmo, meu olho esquerdo tem movimentos involuntários sem parar de um lado para o outro, então eu não consigo focar, consequentemente não consigo enxergar direito, é pra acabar, né? Por causa disso, é difícil desenhar, pintar, me maquiar, que eu também amo, e até ler e escrever... e se tem uma coisa que eu amo fazer é ler. Espero impaciente as feiras de livros que acontecem aqui na cidade, é outro motivo para eu querer sair. Ir à feira de livros e encontrar meus amigos Lello e Roberta Beltrami Verrengia, donos da Livraria Zuiza, que sempre são muito carinhosos e atenciosos comigo.
Desde o ano passado passei a fazer tratamento com o Dr. José Roberto Kater, nutrólogo e medicina quântica, tenho me sentido cada vez melhor.

Agora estou em uma nova fase, por isso dei este nome ao meu blog: MEU DESPERTAR NA CADEIRA DE RODAS. É isto o que eu sinto, um DESPERTAR, e quero agradecer de uma forma especial a Priscila Maria de Paula, que abriu uma porta enorme para eu voltar a fazer uma das coisas que mais gosto, que é ficar na piscina. Seus filhos Pedro e Matheus que são autistas e fazem natação na APIN Natação Paradesportiva de Alto Rendimento. Equipe de Natação Paralímpica Grupo de Base. Minha mãe esteve na loja dela aqui em Águas e foi dar os parabéns ao Pedro pelo seu desempenho num campeonato de natação que aconteceu mês passado. Por conta disso, minha mãe começou a perguntar como era, como funcionava, etc., e ela nos convidou para assistirmos a um treino no sábado, eles acontecem em Indaiatuba. Minha mãe disse que ficaríamos muito felizes em ir. Na sexta a Priscila mandou mensagem para minha mãe, dizendo para levar maiô, óculos, toalha etc, porque se desse eu já faria um teste.
Vê se pode, há mais de uma década não nado, agora vivo numa cadeira de rodas, dependendo das pessoas (mãe) para muitas coisas, ainda bem que minha mãe não me falou nada e somente disse que se eu quisesse entrar na piscina, pelo menos já estava com as coisas.
Acordamos e às 5h30 da manhã a Priscila passou em casa para me pegar, assim como minha mãe e minha irmã Mariah, minha incansável incentivadora. Eu estava em ponto de bala, nervosa, irritada, com medo, tensa, insuportável ...rsssss... chegamos lá e...vi a felicidade dos atletas, alguns com deficiência visual e física, na qual me enquadro, e outros, com deficiência intelectual, todos determinados, focados em dar o seu melhor.
O técnico Júlio Pistarini veio conversar comigo, e logo depois pediu para eu colocar o maiô para fazer um teste. Meu desespero foi instantâneo, fomos eu e minha mãe ao banheiro para eu me trocar, a Mariah estava também ansiosa do lado de fora nos aguardando.
Vocês não fazem ideia do que é colocar um maiô sentada numa cadeira de rodas... rsss... Esquecemos que o maiô é de lycra e escorrega no assento da cadeira, pois é, eu escorreguei, e minha mãe fez um esforço descomunal para me colocar sentada novamente. Aí eu espanei...kkkkkkk... já fui avisando, se for para ser assim toda vez que vier, então ia ser a última vez ...rsssss... e eu, bicuda...bom, saímos do banheiro e fomos em direção à piscina. O técnico explicou para minha mãe como ela deveria me segurar para os dois juntos me colocarem na borda da piscina. E assim foi feito. Gente!!!!! Quando entrei na piscina parecia que eu estava em outro mundo, que sensação mágica, instantaneamente me veio à memória a minha infância... minha mãe me disse que minha fisionomia mudou tanto, que a Mariah começou a chorar de emoção em ver minha felicidade.
Afinal de contas, eu cheguei a pensar que nunca mais conseguiria nadar e nem estar dentro de uma piscina de novo. Fiz o teste e, por incrível que pareça, eu PASSEI!!!!! Agora faço parte da equipe de base de natação paralímpica.
Como se não bastasse, os anjos continuam aparecendo: sem saber de nada, o Israel Magno, que já foi professor de Judô da Mariah (ela tem várias medalhas no Judô sob sua orientação) e é também professor de Educação Física, abriu na cidade uma academia funcional. Além de ser amigo de todos aqui em casa, para mim é outro anjo e me ofereceu aula funcional 2 vezes por semana. Como minha irmã me disse “desse jeito você vai ficar marombada” rssss….

Então, a partir de agora vou postar todas essas atividades de fisioterapia com a Denise Borges, Academia Funcional com o Professor Israel Magno e Natação com o Técnico Júlio Pistarini, minhas evoluções, limitações, dificuldades, como estou voltando a fazer todas as coisas de que gosto, dentro de minhas limitações. Transmitirei em vídeo para que possa ajudar a outros que estejam em cadeira de rodas ou que tenham as mãos já não tão firmes como eram, e principalmente trocar informações, seja com deficientes, com seus parentes, amigos …..estou focada a reaprender a VIVER, agora com letras maiúsculas, com o que sou hoje, com o que eu tenho hoje e aprimorar cada vez mais, saúde, corpo, mente e muita diversão…..força, foco e fé…..

Dedico este Blog e agradeço de coração a Família Cruz por toda a ajuda emocional e financeira que deram a mim e a minha família; aos meus avós Vera e Rubens, meus tios Junior, João e tia Mimi que não mediram esforços para me ajudar; primos João Victor, Fabi e Simone e Laiza que mesmo distante me dão a maior força; a minha mãe Márcia Marques Cruz, Marcelo Zampieri e minha irmã Mariah meus incentivadores e que estão para o que der e vier; a Nívea Zampieri, que era a ouvinte da minha mãe, amiga-irmã que nos ajudou muito e continua ajudando, a Alessandra Bomfate que quando me mudei para Águas se preocupou em como eu receberia a medicação de alto custo aqui na cidade, enfim; todos que sempre se preocuparam e tudo fizeram para que nada me faltasse; a Mari Zampieri, Martha Zampieri, Luiza Fernandes e Gino, Elza Marim e Mauro, por todo o carinho e motivação que sempre me deram. E a todos os amigos anjos que cruzaram e continuam cruzando o meu caminho.

Isso porque no início eu disse que era só um pouquinho da minha vida rssssss…..mas agora será um pouquinho a cada dia….

Agradeço de coração a amiga de minha mãe Lourdes Bicudo pela revisão do texto e para a Ciça que fez o Logo


Talvez alguns pensem, nossa, mas porque demorou tanto tempo? Mas digo com propriedade, não é fácil, é muita frustração, muita raiva, muita tristeza, muitas limitações, chorei muito e ainda choro, e acabamos nos fechando para o mundo, para as pessoas, para as oportunidades.


Não adianta as pessoas insistirem, nós não queremos ouvir, até que um dia alguém ou alguma coisa nos desperta. Esse dia chegou para mim e tenho certeza que chegará para muitos que passam ou passaram o que eu passei e ainda estou passando, mas agora com determinação, com clareza, com mudanças de atitude, caminho para viver realmente tudo o que estiver ao meu alcance, e é o que desejo para todos vocês. BORA VIVER...




31 comentários:

  1. Respostas
    1. Brigadooooo prima, conto com vc para a divulgação. Bjs

      Excluir
  2. Foco...... adorei a ideia do blog... principalmente para poder compartilhar e ajudar as pessoas a entender um pouco sobre o que é a esclerose múltipla e se motivar com sua força. Bjos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Brigadooooo prima, é essa mesmo a intenção, poder contribuir para que mais jovens voltem a viver mesmo que com limites. Conto sempre com seu apoio. Bjs

      Excluir
  3. Orgulho de ti minha amiga-irmã
    Todo o seu esforço, toda a sua luta terão recompensas muito boas na tua vida meu amore estamos sempre juntas! 14 anos já... é uma vida e sou grata a Deus por ter a melhor amiga do mundo ao meu lado!
    Te amo Mari Grila Falante ❤️❤️❤️ Together Forever

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa, próximo ano 15 anos de amizade bora comemorar rssss.....

      Excluir
  4. Oi Marília sou amigo do rubinho e conheci a Mirian e a Márcia pois o Rubinho sempre ia pro Guarujá comigo e meu irmão ,morávamos na granja mas já estamos morando em floripa ha 18 anos , quando VC nasceu , meu pai tinha comprado um cachorrinho de pelucia que latia bem bonitinho , eu pedi para meu pai se eu podia levar para a irmã do Rubinho que tinha nascido a filha dela , já que o cachorro era pra neta do meu pai , ele deixou e eu dei para a Márcia , e ela disse o nome do bebê , Marília , coincidência ou não , eu havia preenchido ficha de emprego na TAM , lá em Congonhas fazia 6 meses , e não é que depois de uns dias a taxi aéreo Marília me chamou para trabalhar , fiquei super contente trabalhei na TAM por 6 meses e sempre atribui este fato por ter dado um presente de coração para a irmã de um grande amigo , sempre falei isso que essa vaga fe emprego foi preparada por deus , que me recompensou por usar o amor dentro de nós , torço por VC agora , que deus esteja te iluminando , eu acredito em milagres e tenho certeza que deus esta preparando um lindo despertar para VC Marília beijos.

    ResponderExcluir
  5. Oi Marília sou amigo do rubinho e conheci a Mirian e a Márcia pois o Rubinho sempre ia pro Guarujá comigo e meu irmão ,morávamos na granja mas já estamos morando em floripa ha 18 anos , quando VC nasceu , meu pai tinha comprado um cachorrinho de pelucia que latia bem bonitinho , eu pedi para meu pai se eu podia levar para a irmã do Rubinho que tinha nascido a filha dela , já que o cachorro era pra neta do meu pai , ele deixou e eu dei para a Márcia , e ela disse o nome do bebê , Marília , coincidência ou não , eu havia preenchido ficha de emprego na TAM , lá em Congonhas fazia 6 meses , e não é que depois de uns dias a taxi aéreo Marília me chamou para trabalhar , fiquei super contente trabalhei na TAM por 6 meses e sempre atribui este fato por ter dado um presente de coração para a irmã de um grande amigo , sempre falei isso que essa vaga fe emprego foi preparada por deus , que me recompensou por usar o amor dentro de nós , torço por VC agora , que deus esteja te iluminando , eu acredito em milagres e tenho certeza que deus esta preparando um lindo despertar para VC Marília beijos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Lívio, antes mesmo de ler seu comentário minha mãe falou do presente que me deu quando nasci. Obrigado pelo Carinho e pela força.

      Excluir
  6. Oi Marília, eu também tenho EM, descobri em 2012, eu moro em Piracicaba. Vi que vc fez equitação. Eu sou apaixonada por cavalos e eles me ajudaram muito na minha recuperação. Eu gostaria muito de conhecer vc pessoalmente

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu tb adoraria conhecer vc, afinal de contas somos 2 apaixonadas por cavalos. Podemos combinar de vc vir passear aqui na minha cidade. Está acontecendo uma feira de livros aqui que eu não perco nunca, fica até dia 17. Se quiser podemos combinar e irmos juntas. Oque vc acha? Bjs

      Excluir
    2. Que bom eu irei sim, mas durante a semana eu não consigo e nos próximos 2 finais de semana eu tenho compromisso, teria que ser no final de semana do dia 22. Se vc puder me avise, daí eu me organizo pra ir. Bjs

      Excluir
    3. Oi Juliana, a equipe de natação está se programando para ir todos ao cinema rsssss assim que eu souber a data combinamos de nos conhecer ainda este mês. Bjs

      Excluir
  7. Marília, adorei seu blog,ficou muito bom.Obrigada pela lembrança.Fico muito feliz com essa nova fase.Continuo na torcida.Vá em frente.bjs.

    ResponderExcluir
  8. Obrigada Mari,pelo carinho e pela força.

    ResponderExcluir
  9. Sempre achei você uma pessoa cativante, desde que nos conhecemos e logo de cara nos demos muito bem, lembra? Hahah.. Estavamos tão animadas para ir ao liven, que tudo virava piada!Quando vim embora de São Paulo, o que me chateou foi ter perdido o contato, já que fiquei por pouco tempo, o que infelizmente nos afastou e me fez descobrir tudo o que você estava passando por acaso. Hoje temos quase 30 (jesus!! Kkkkk), mas aquele carinho que criei por vc a 15 anos atras permaneceu. Sei que você é muito forte, um exemplo a ser seguido, e se precisar de qualquer coisa, farei o que ewtiver ao meu alcance para te atender. Hoje sou formada em Psicologia e trabalho especialmente com crianças de inclusão. Fiz minha pós em atendimento educacional especializado e agora estou no penúltimo ano de pedagogia. Desta forma, se precisar de algum suporte, conta comigo! E muita força, você ainda vai ter muita história pra contar! Beijo! Lorena

    ResponderExcluir
  10. Como não lembrar de vc e do show Lorena kkkkkk.....Também sempre te achei uma pessoa super divertida, pena que as circunstâncias nos fez distânciar fisicamente mas não no sentimento. Obrigada pela força e amizade. Venha me visitar. Bjs

    ResponderExcluir
  11. Parabéns! Isso foi o incentivo que eu precisava! ! Foco, força e FÉ!

    ResponderExcluir
  12. Sempre, não desista nunca, sempre dá para fazer um pouquinho melhor, mas desistir jamais. Força, Foco e FÉ meu amigo ou amiga. Gratidão

    ResponderExcluir
  13. Minha querida, é muito triste ver o quanto sofreu, mas é muito lindo ver sua superação diária, tenho espondilite anquilosante, sou educador físico e escrevo o blogue www.espondilitebrasil.com.br e vou compartilhar sua história em nossa fan page www.facebook.com/espondilitebrasil sua história é motivadora para os demais nessa luta de superação diária das dores e doenças crônicas e muitas vezes invisíveis.

    Espero um dia poder conhecê-la pessoalmente bj

    ResponderExcluir
  14. Oi Samuel, fico feliz que o blog tenha lhe agradado, apesar de triste como vc mesmo escreveu tem a superação e minha intenção com o blog é justamente mostrar e incentivar outros que estão com condições físicas limitadas possam superar tb. Obrigada por compartilhar na sua fan page, vou tb compartilhar sua pagina. Será um prazer poder te conhecer. bj

    ResponderExcluir
  15. Qual é o seu tipo de esclerose múltipla? Progressiva com surtos? Surto-remitente?
    Ainda faz o tratamento convencional com algum imuno-modulador ou algum imuno-supressor? E quando teve o último surto ainda tomou algum corticóide?
    Pode fornecer pormenores da sua experiência com o Protocolo Coimbra? Disse que se sentiu fraca, mas se sentiu fraca isso possivelmente foi devido ao facto de não se ter alimentado bem e o facto de ter eliminado os lacticínios da dieta não é justificação para não se ter alimentado bem.
    A Esclerose Múltipla tem cura. Há pessoas curadas. Espero que tenha sorte com o Dr. Kater. Não tenho má impressão dele. E acredito que o LDN lhe vai fazer bem.
    Em todo o caso, não é por hoje se ter um surto que amanhã se vai ter outro. E quem diz amanhã, diz daqui a um ano ou dois. Há muitas pessoas (20%?) que, depois dos primeiros surtos, deixam de ter surtos durante muitos e muitos anos (mais de 10 anos) sem fazer qualquer tratamento. E quando se é progressivo a doença não está sempre a progredir e, quando progride, não é sempre a um mesmo ritmo e a um ritmo necessariamente acelerado.
    Seja qual for o tipo ou a fase da doença, é sempre possível deter os surtos ou a progressão e reverter todas as sequelas.
    Não referiu um facto da doença que tem toda a importância e utilidade. Em 80-85% dos casos, 2 semanas antes de um surto ocorre um trauma emocional.

    ResponderExcluir
  16. Oi Luís, tudo bem! Obrigado por entrar no meu blog, o tratamento com vitamina D restringe muito a alimentação mas mesmo assim continuei a me alimentar bem pois existem várias opções de alimentação graças a Deus, mas eu ficava muito irritada, a fadiga que já é própria da doença eu passei a sentir mais, acredito que o tratamento realmente seja bom mas cada corpo reage de um jeito né, e o meu acho que não reagiu muito bem, por isso decidi parar. Desde que comecei com o LDN tenho melhorado muito, não sinto muita fadiga e olha que eu moro num lugar bem quente, me sinto disposta. Quanto ao estresse rssss.... sou extremamente estressada tento me conter. Minha esclerose e remitente-recorrente. Me siga no blog assim continuamos a trocar informações. Uma excelente semana para vc.

    ResponderExcluir
  17. Olá, Marília. Muita força, muita coragem e nunca, mas nunca, ceda ao desânimo.
    Não sou médico nem enfermeiro nem afim, apenas um doente de EM. Mas, não pude deixar de notar, na sua estória, que entre o primeiro surto e a descoberta da doença passou bastante tempo. Até que ponto isto teve influência? Não sei. Até que ponto não começar logo com tratamentos preventivos teve a sua influência? Não sei.
    A sua mãe irá, dentro de minutos, receber o meu livrinho e de que modo encarei a doença desde o 1º surto. Espero que goste dele, se divirta (o objectivo do livro é divertir) e quando puder diga-me alguma coisa. Sobretudo, creio que o que pretendo transmitir com o livro (e assim o disse na sua apresentação pública) é transmitir coragem. Afinal, há doenças muito piores e nós apenas temos que conseguir conviver com a nossa. Custe o que custar, mas sempre com um sorriso.
    Um beijinho grande.

    ResponderExcluir
  18. Oi Nuno. Obrigado por mandar o livro e conhecer o meu blog. Lerei com carinho pois uma das coisas que mais aprecio é a leitura. Com certeza irei comentar a respeito com você. Muito obrigado pela força e energia que você transmite com suas palavra. Beijos

    ResponderExcluir
  19. Olá, Marília. Irei tentar encontrar o meu discurso da apresentação do livro, que se efectuou a 27/05/2015, Dia Mundial da Esclerose Múltipla. Beijinhos desde Viana do Castelo, Portugal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom dia Nuno, amei o seu livro, situações tristes mas contadas com espirito alegre. Não sei se é de seu interesse deixar a disposição no meu blog o livro em PDF, eu gostaria muito. Tb quero sim receber a apresentação do livro, espero que encontre. Bjs e muito obrigado.

      Excluir
    2. Olá, Marília. Esteja à vontade com o livro. Por mim está tudo bem. E ainda bem que gostou.
      E encontrei o ficheiro vou de imediato enviá-lo para a sua mãe que fará o favor de lhe entregar.
      Obrigado por tudo. Beijinhos.

      Excluir
  20. I just read your blog and am sitting here in tears. Finally,someone has put into words parts of my own story with MS. Your story lets me know I am not alone in this battle of MS. Thank you for your heartfelt words and the telling of your life story. Keep up the good fight and please keep blogging. Thank you, Kelly

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Thank you very much for the affection, I feel happy to be able to meet people through Blog like you because of our stories and to be able to share sorrows and joys, that is what gives us strength to continue, Marília

      Excluir

Um dia de Academia Funcional

A maioria das pessoas não fazem idéia do que é para um portador de esclerose múltipla e ainda cadeirante ir para a academia funcional. E...